Sociedade
Número de mortos por chuvas em Petrópolis sobe para 217
Do total de mortos pelos deslizamentos de terra e inundações causados por chuvas torrenciais, 42 eram menores, detalhou a Polícia Civil


As vítimas fatais das fortes chuvas que devastaram áreas da cidade brasileira de Petrópolis subiram para 217 – informaram as autoridades nesta sexta-feira 25, enquanto seguem as buscas por corpos dez dias após a tragédia.
Do total de mortos pelos deslizamentos de terra e inundações causados por chuvas torrenciais, 42 eram menores, detalhou a Polícia Civil do Rio de Janeiro em um boletim.
Há 33 pessoas desaparecidas, acrescentou a polícia, um número que diminuiu ao longo dos dias, à medida que mais corpos são recuperados, ou que as famílias reencontram seus parentes vivos.
As autoridades identificaram 203 dos 217 mortos, segundo o balanço oficial, que contabiliza quase 900 pessoas sendo atendidas em abrigos de emergência.
Em 15 de fevereiro, as ruas de Petrópolis se transformaram em rios que arrastaram árvores, carros e ônibus, e provocaram deslizamentos de terra em bairros construídos em áreas de risco.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também

O desastre em Petrópolis é fruto de negligência e de incentivo a um desenvolvimento predatório
Por Rodrigo Martins e Maurício Thuswohl
Política de urbanização agravou tragédia em Petrópolis, diz jornal Le Monde
Por RFI