O delegado Fábio Luiz da Silva Souza, responsável por investigar o caso da mulher que teria levado o tio morto para um banco na Zona Oeste do Rio, disse que Erika Nunes tentou comprar um celular com Paulo Roberto Braga, e chegou a tentar um novo empréstimo bancário em pelo menos outras duas agências naquele mesmo dia.
“Há informações de que ela foi na Crefisa, tentou fazer a compra de alguns bens, como telefones”, apontou o delegado.
Os casos, segundo o Souza, aconteceram antes dela ter levado Paulo Braga supostamente já morto à agência do banco Itaú do Calçadão de Bangu, no Rio.
Desde que o caso veio à tona, nesta semana, os investigadores tentam descobrir se o idoso de 68 anos já teria chegado morto à agência. E, principalmente, se Erika Nunes sabia que ele já estava sem vida e, ainda assim, conduziu o cadáver.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que o idoso teria morrido entre 11h30 e 14h30 da última terça-feira 16. Entretanto, o documento não conseguiu precisar se o idoso morreu antes ou depois de chegar ao banco.
Para o delegado, o dado não muda a tipificação do crime. “Isso não faz diferença nenhuma. O que faz acontecer o crime é ela saber que a pessoa está morta e mesmo assim ela continuar com aquela conduta”, explicou.
Erika está presa. Nesta quinta-feira, uma audiência de custódia confirmou a prisão dela. A defesa, por sua vez, alegou que ela segue tratamento psiquiátrico e psicológico, de modo que não poderia ficar presa.
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