Soldados que atuam na operação do Exército na Rocinha, no Rio de Janeiro, têm utilizado lenços com desenhos de caveira para cobrir o rosto.
O Comando Militar do Leste (CML) informa que o uso de balaclava – como é chamado o acessório – está previsto no regulamento de uniformes das Forças Armadas apenas nas cores preta e azul-ferrete.
“Nesse sentido, o uso de peças em desacordo com tal regra está sendo apurado”, diz o órgão, em nota. Ainda de acordo com o CLM, a balaclava tem por finalidade “proteger contra intempéries” como sol, vento e frio.
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Guerra do tráfico leva caos à Rocinha e outras comunidades
O Exército ocupa a comunidade desde a sexta-feira 22, após confrontos diários envolvendo facções rivais e a polícia.
O conflito começou no domingo 17, com uma disputa interna pelo controle do tráfico. De acordo com a polícia, o objetivo dos criminosos que invadiram o morro no domingo era tirar o controle das mãos de Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157.
A ordem, diz a corporação, partiu de Antônio Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha, ex-chefe do tráfico na comunidade, preso em penitenciária federal de segurança máxima em Porto Velho (RO).