Sociedade

Mesmo com reforço na segurança, RN tem a terceira noite seguida de ataques

Novos casos de violência aconteceram na capital e em pelo menos oito outras cidades na madrugada desta quinta-feira

Mesmo com reforço na segurança, RN tem a terceira noite seguida de ataques
Mesmo com reforço na segurança, RN tem a terceira noite seguida de ataques
Homens da Força Nacional atuando na Grande Natal, durante a quarta-feira (15) — Foto: Gustavo Brendo/Inter TV Cabugi
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O Rio Grande do Norte teve a terceira madrugada seguida de violência. Novos ataques foram registrados na capital, Natal, e em pelo menos em outras oito cidades nesta quinta-feira 16.

Segundo a polícia, os criminosos causaram incêndios em prédios públicos, comércios e veículos.

Na quarta-feira 15, ao menos 100 homens da Força Nacional foram deslocados para reforçar a segurança no estado. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, autorizou a intervenção da Força-Tarefa Penitenciária no sistema prisional do Rio Grande do Norte.

Desde o início das ações criminosas, na terça-feira 14, a polícia já prendeu 57 suspeitos e aprendeu armas, explosivos e galões de combustíveis. Os ataques foram registrados em ao menos 34 cidades.

Nesta quinta, um ônibus foi abordado na Zona Oeste de capital. Criminosos abordaram o veículo, determinando que motorista e passageiros saíssem e atearam fogo. Além do dano no veículo, a fiação elétrica da rua também foi danificada.

Segundo a prefeitura de Natal, os ônibus serão recolhidos às garagens, conforme decisão do sindicato que representa os motoristas. A operação de trens urbanos também foi suspensa após registros de ataques na linha férrea durante a noite.

Um galpão da companhia de coleta de lixo da capital e um posto de combustível também foram incendiados. Ainda no fim da noite desta quarta-feira 15, criminosos atearam fogo em um supermercado, na cidade de São Gonçalo do Amarante.

Em Macau, tiros foram disparados em frente à delegacia e o prédio das marisqueiras foi incendiado. Outras cidades também registraram ataques à bala contra delegacias e batalhões.

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