Ignorados pelo governo, servidores do Banco Central retomam greve por reajuste

Desde o início da trégua, governo não se reuniu com grevistas para negociações, como havia prometido fazer

Prédio do Banco Central do Brasil, autarquia ligada ao Ministério da Economia. Foto: Raphael Ribeiro/Banco Central

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Após 10 dias de suspensão, os servidores do Banco Central retomam nesta terça 3, por tempo indeterminado, a greve por recomposição salarial.

O presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do BC (Sinal), Fábio Faiad, afirmou que os servidores decidiram retomar a greve após a recusa do governo federal em se reunir com as lideranças para negociações. 

A categoria havia recebido promessas de negociações com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira e com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. 

Ainda segundo o presidente do Sinal, o governo sequer respondeu a proposta feira pelos servidores. 

O governo havia se comprometido com o reajuste salarial de 5% aos servidores. No entanto, o sindicato aponta a medida como “insuficiente”. 

As reivindicações pedem recomposição salarial de 27%, além de ações de reestruturação de carreira. 


Faiad afirmou que a greve deve seguir nos mesmos moldes da primeira fase, mas que a parada dos trabalhos não afetará o Comitê de Política Monetária, que ocorre na semana que vem. O sistema de PIX será mantido, assim como o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). 

 

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