Sociedade
IBGE: Número de nascimentos no Brasil cai pela quarta vez consecutiva e é o menor em 47 anos
Em 2022, ano dos dados, Santa Catarina (2,0%) e Mato Grosso (1,8%) foram os únicos estados que registraram aumento de nascimento
O Brasil registrou a quarta queda consecutiva dos nascidos vivos em 2022. Foram 2,54 milhões de nascimentos, o que representa um recuo de 3,5% em comparação com o ano de 2021. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quarta-feira 27.
Em comparação com a média dos cinco anos anteriores à pandemia de Covid-19, de 2015 a 2019, há uma diminuição de 11,4%.
Todas as regiões do País apresentaram queda nos registros de nascimentos ocorridos em 2022, de acordo com o levantamento do instituto.
Em destaque, as quedas de natalidade superiores à média nacional foram registradas no Nordeste (-6,7%) e no Norte (-3,8%).
Ao considerar os estados, a Paraíba apresentou a maior queda (-9,9%), seguida pelo Maranhão (-8,5%), Sergipe (-7,8%) e Rio Grande do Norte (-7,3%).
Os únicos estados que tiveram aumento de registros de nascimentos foram Santa Catarina (2,0%) e Mato Grosso (1,8%).
O Sudeste, por sua vez, lidera o número de registros de nascimento. Ao todo, foram 979.328 bebês em 2022. Ainda que seja a região com o maior volume de novos bebês em 2022, o instituto aponta uma queda de 2,6% na comparação com 2021.
Na região, o estado onde mais pessoas nasceram foi São Paulo. Foram 512.611 nascimentos em 2022. Nacionalmente, o que registrou menos nascimentos foi Roraima, com 11.538.
Destes números, quase metade dos bebês são de mulheres entre 20 e 29 anos. Outros 34,5% dos bebês têm mães de 30 anos ou mais. Na sequência, 12,1% da mães tem menos de 20 anos e 4,2% das crianças são de mães com mais de 40 anos.
O mês com maior número de registros de crianças no Brasil em 2022 foi março. De acordo com os dados do IBGE, foram 233.177 nascimentos no período. Na outra ponta, o mês de outubro foi o que teve menos registros, com 189.003 nascimentos.
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