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Grito dos Excluídos protesta contra a fome e questiona: ‘(In)dependência pra quem?’

Nesta quarta-feira 7, em São Paulo, os manifestantes distribuíram café da manhã para 5 mil pessoas em situação de rua

Atividades do 28º Grito dos Excluídos com a doação de cafés da manhã para a população em situação de rua na Catedral da Sé, em São Paulo - Foto: Guilherme Gandolfi, Junior e Emilly/MST Oficial
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Há 27 anos ocorrendo no feriado da Independência, a mobilização nacional do Grito dos Excluídos protesta contra a fome que assola 33 milhões de pessoas no Brasil.  

Nesta quarta-feira 7, em São Paulo, os manifestantes distribuíram café da manhã para 5 mil pessoas em situação de rua na Praça da Sé, e entregarão 3 mil kits com alimentos. Candidatos e parlamentares participam dos atos, como Chico de Alencar (PSOL-RJ), Erika Hilton (PSOL-SP), Natália Bonavides (PT-RN) e Rafaella Machado (PSOL-ES).

Questionando as comemorações oficiais do Bicentenário da Independência, os manifestantes têm em pauta a dignidade social, a situação dos moradores de rua, a violência policial, os ataques aos povos indígenas, os baixos salários, entre outros. 

Os organizadores preveem marchas nas principais capitais do País. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que também compõe a organização, lançou uma carta em favor do ato. “Queremos que os rostos e gritos de todas as realidades sejam vistos e ouvidos!” e diz que em um País dependente é ainda mais importante a defesa dos povos marginalizados, “É marca histórica do Grito, desde seu início, a defesa da democracia e da soberania dos povos!”

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