Sociedade
Comunidade escolar terá apoio psicológico após ataque em São Paulo, anuncia governo
Pais de alunos da escola relataram que agressões entre estudantes são constantes
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O governo de São Paulo anunciou, durante coletiva com os secretários da Educação, Renato Feder, e da Segurança, Guilherme Derrite, que a Escola Estadual Thomazia Montoro, alvo de um ataque na manhã desta segunda-feira 27, ficará fechada por pelo menos uma semana. Conforme o pronunciamento, a comunidade escolar terá apoio psicológico.
Durante a agressão, uma professora foi morta e três outras ficaram feridas. Um aluno também sofreu lesões.
“Temos uma equipe de psicólogos atuando na comunidade escolar para alunos, professores, funcionários e pais de alunos. Essa equipe vai dar atendimento exclusivo para essa comunidade, para que o choque seja amenizado”, disse Feder. “A escola também vai ficar fechada por uma semana e vamos acompanhando para ver se precisa estender o tempo.”
O secretário ainda anunciou a contratação de 150 mil horas de atendimento psicológico e psicopedagogo para as escolas estaduais.
“A gente fazia atendimento virtual na época da pandemia”, declarou. “O processo está na cotação de preços, e mais algumas semanas vamos fazer essa licitação. Já estava no planejamento isso para o atendimento presencial.”
Atualmente, o estado oferece o programa Conviva, a prever atendimentos psicológicos e mitigação de danos em casos de violência, discriminação e depressão entre os alunos da rede pública. Ao menos 300 profissionais estão habilitados no programa e atendem 500 escolas. O objetivo do governo é “ampliar isso para alcançar todas as escolas”.
Segundo pais entrevistados pela TV Globo na porta da escola, brigas e confusões eram frequentes no local. Na semana passada, um dos alunos relatou que o adolescente agressor teria xingado outro aluno de “macaco”, causando uma briga entre eles.
Uma das docentes vítimas do ataque teria sido a responsável por apartar a confusão. Na ocasião, o agressor teria jurado vingança contra a professora.
O autor do ataque, um aluno do 8º ano, foi contido pelos policiais e levado ao 34° DP, onde o caso foi registrado.
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