Chacina em Mato Grosso é resultado trágico de uma irresponsável política armamentista, diz Dino

Dois homens mataram sete pessoas — entre elas uma adolescente de 12 anos - depois de perderem um jogo de sinuca em Sinop

Edgar Ricardo de Oliveira e Ezequias Souza Ribeiro, identificados como os autores do crime. Foto: Reprodução

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O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, criticou a “irresponsável política armamentista” executada durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Ele se manifestou após a chacina em um bar de Sinop (MT) que deixou sete mortos na terça-feira 21.

Dois homens mataram sete pessoas — entre elas uma adolescente de 12 anos – depois de perderem um jogo de sinuca no bairro Jardim Lisboa.

“Mais 7 homicídios brutais. Mais um resultado trágico da irresponsável política armamentista que levou à proliferação de ‘clubes de tiro’, supostamente destinados a ‘pessoas de bem’ (como alega a extrema-direita)”, escreveu Dino nas redes sociais.

O ministro fez o comentário ao publicar a notícia de que Edgar Ricardo de Oliveira, um dos autores da chacina, é cadastrado em um clube de tiro em Sorriso (MT), segundo a Polícia Civil. Ele também postava registros de seus disparos nas redes sociais.

O outro autor é Ezequias Souza Ribeiro. Ambos são alvos de pedido de prisão temporária e considerados foragidos. De acordo com a corporação, Ezequias tem passagem pela polícia por porte de arma ilegal, roubo, formação de quadrilha, lesão corporal e ameaça, enquanto Edgar tem registro por violência doméstica.

Nesta manhã, a Polícia Civil apreendeu no bairro Vila Verde a espingarda calibre 12 milímetros e a caminhonete usadas durante o crime.


As vítimas da chacina são:

  • Larissa Frasao de Almeida, de 12 anos;
  • Getúlio Rodrigues Frasão Júnior, de 36 anos;
  • Orisberto Pereira Sousa, de 38 anos;
  • Adriano Balbinote, de 46 anos
  • Josué Ramos Tenório, de 48 anos
  • Maciel Bruno de Andrade Costa, de 35 anos
  • Elizeu Santos da Silva, de 47 anos

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