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Caso Ruy Ferraz: Polícia prende quinto suspeito de envolvimento na morte do ex-delegado

Felipe Avelino de Souza, conhecido como Mascherano, seria uma das lideranças do crime organizado na região do ABC Paulista

Caso Ruy Ferraz: Polícia prende quinto suspeito de envolvimento na morte do ex-delegado
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Felipe Avelino da Silva, o Mascherano, foi preso nesta segunda-feira 6. Créditos: Reprodução/Polícia Civil
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A Polícia Civil de São Paulo prendeu, nesta segunda-feira 6, o quinto suspeito de envolvimento no assassinato de Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado-geral da corporação.

Segundo a polícia, Felipe Avelino de Souza, conhecido como Mascherano, seria uma das lideranças do crime organizado na região do ABC Paulista. Condenado em 2014 a quatro anos de prisão por tráfico de drogas, ele cumpriu dois anos e dois meses antes de ser liberado pela Justiça. Três anos depois, em 2017, voltou a ser condenado — desta vez a seis anos e dois meses de reclusão — por roubo qualificado e corrupção de menores. Em 2023, progrediu para o regime aberto, no qual cumpria o restante da pena.

Ferraz, que deixou a Polícia Civil para assumir o cargo de secretário de Administração na Prefeitura de Praia Grande, foi assassinado momentos depois de sair do trabalho. O carro em que estava foi perseguido por criminosos e atingido por diversos disparos, após uma colisão durante a fuga.

De acordo com a investigação, vestígios de DNA de Souza foram encontrados em um dos veículos usados no crime. O suspeito foi preso em Cotia, na Grande São Paulo, e deve ser encaminhado ao Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa, o DHPP.

Nas redes sociais, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, comentou a prisão: “A resposta do Estado é clara: quem atenta contra a ordem em São Paulo será caçado”, escreveu.

Dois suspeitos ainda são considerados foragidos: Flávio Henrique Ferreira de Souza e Luiz Antonio Rodrigues de Miranda. Já estão presos Dahesly Oliveira Pires, Luiz Henrique Santos Batista (conhecido como Fofão), Rafael Marcell Dias Simões (Jaguar) e Willian Silva Marques. O homem apontado como possível atirador, Umberto Alberto Gomes, foi morto em confronto com equipes da Polícia Civil no Paraná.

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