Sociedade

Carlos Bolsonaro surta na web e diz que Instagram tem ‘cartilha ideológica’

Filho tuiteiro do presidente diz que ‘o intuito é barrar o crescimento dos que pensam de forma independente’

Carlos Bolsonaro surta na web e diz que Instagram tem ‘cartilha ideológica’
Carlos Bolsonaro surta na web e diz que Instagram tem ‘cartilha ideológica’
Apoie Siga-nos no

Carlos Bolsonaro (PSL-RJ), vereador do Rio de Janeiro e um dos tuiteiros mais ávidos do governo, decidiu que seu novo alvo na rede social é uma rede social: o Instagram – e desta vez sem código morse. Nesta quarta-feira 17, uma atualização tirou a visualização das curtidas de usuários na foto de outras pessoas, e foi o suficiente para Carlos se rebelar e criar uma nova teoria conspiratória. Segundo ele, a alteração seria uma prova de que o Instagram segue uma “cartilha ideológica progressista”.

“Se isso for real saiba que o intuito é barrar o crescimento dos que pensam de forma independente, ou seja, aqueles que estão rompendo o sistema”, comentou o filho do presidente.

Em comunicado oficial, o Instagram informou que ocultar o números de curtidas é uma tentativa de incentivar as pessoas a focarem em contar suas histórias, e não apenas nas curtidas. “Não queremos que as pessoas sintam que estão em uma competição dentro do Instagram”, diz a nota. O aplicativo iniciou os testes nesta quarta-feira no Brasil, e não são todos os usuários que serão impactados em um primeiro momento.

O vereador levou seu protesto para sua própria conta na rede social:

 

Alguns usuários ironizaram a postagem de Carlos, que se sentiu ofendido. Como era o esperado, utilizou sua rede social de mais apreço e retornou com outro tuíte: “Os ataques que fazem a mim diante desta postagem mostram mais uma vez a verdade. Tirem suas conclusões!”, bradou.

Veja abaixo comentários para a teoria do vereador:

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo