Política

Carlos Bolsonaro volta ao Código Morse após fazer ataque homofóbico

“Voa pavão”, escreveu o mezzo vereador mezzo influenciador/polemista da extrema-direta

Apoie Siga-nos no

O filho 02 do presidente Jair Bolsonaro acordou animado neste sábado frio na parte sul/sudeste do Brasil. Ele voltou a tuitar em Código Morse, uma mensagem direcionada a Glenn Greenwald, David Miranda e Jean Wyllys.

https://twitter.com/CarlosBolsonaro/status/1147488943967023106

“Voa pavão”, escreveu o mezzo vereador mezzo influenciador/polemista da extrema-direta. Carluxo referia-se a postagens feitas por um perfil chamado Pavão Misterioso com supostos vazamentos de conversas entre Glenn, David e Jean.

O perfil, diga-se, é apontado como um dos grandes divulgadores de fake news do País, especializado em ataques descabidos à oposição. Há quem diga que a figura de um pavão combine inclusive com a personalidade de Carlos.

O mais grave: o filho de Jair brincou no Twitter neste sábado após uma postagem grave ocorrida na sexta-feira 5 – e igualmente direcionada ao trio.

O post é um vídeo em que um pavão se aproxima e assusta três veados em uma floresta ou algo similar. Não é preciso nenhum especialista ou estudioso para identificar ali um ataque homofóbico, algo que o Supremo Tribunal Federal definiu recentemente como crime equiparado ao de racismo.

https://twitter.com/CarlosBolsonaro/status/1147136807127191552

A volta do Código Morse

A primeira investida de Carluxo em Morse se deu em junho. Ao fazer graça sobre vazamentos do The Intercept Brasil, ele tuitou (em código): Lula está preso, babaca!”.

Trocou alguns pontos e traços e acabou errando a grafia. Resultado: a internet, que ele tanto ama, não o perdoou.

Seria que agora, com o pavão – e a homofobia – o imperdoável alçará novos e maiores voos?

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo