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Avião com brasileiros que estavam em Gaza decola do Egito

A previsão é que a aeronave chegue à Base Aérea de Brasília na noite desta segunda-feira, após três paradas técnicas

Grupo de Gaza reunido à frente da aeronave presidencial no Aeroporto Internacional do Cairo, no Egito. momentos antes da partida para o Brasil. Foto: GOV BR / FAB
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No começo da manhã desta segunda-feira 13, a aeronave que trará o grupo de brasileiros que estava em Gaza decolou do Cairo, no Egito.

O grupo é composto por 17 crianças, nove mulheres e seis homens: 22 brasileiros e dez palestinos familiares dos brasileiros trazidos no décimo resgate da zona de conflito no Oriente Médio.

Um dos integrantes, Hasn Rabee, tem postado em suas redes sociais o trajeto do grupo.

“Já estamos no aeroporto. Daqui a pouco vamos embarcar e seguimos viagem até Brasília”, postou no Instagram, com uma das filhas no colo agitando uma bandeira brasileira.

Desde que cruzaram a fronteira entre Gaza e o Egito após uma espera de mais de três semanas pela permissão das autoridades envolvidas na guerra, os 32 fizeram a imigração e foram transportados em vans fretadas pela Embaixada Brasileira no Egito até Al-Arish. Lá, almoçaram e tiveram um rápido momento de lazer na praia.

No Cairo, o grupo foi recepcionado por equipes médicas e descansaram antes de seguirem viagem. Eles serão acompanhados por equipe diplomática brasileira.

Na rota até Brasília, estão previstas três paradas técnicas do VC-2: uma em Roma, na Itália, outra em Las Palmas, na Espanha, e uma terceira já em solo brasileiro, em Recife, capital pernambucana.

Ao chegar no Brasil, o grupo será acolhido por uma equipe do governo federal. Eles terão à disposição serviços de abrigo, documentação e alimentação, além de apoio psicológico, cuidados médicos e imunização.

“Há todo um esquema de recepção. Um sistema de apoio e acolhimento em que serão oferecidos identidade, permissão de trabalho, acesso ao Sistema Único de Saúde, à rede de apoio social para refugiados, além da regularização da situação de cada um”, explicou o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, numa coletiva de imprensa neste domingo.

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