Saúde
Trump promete início da vacinação nos EUA em menos de 24 horas
Agência reguladora dos EUA aprovou o uso emergencial da vacina Pfizer
“Autorizo o uso emergencial da vacina Covid-19 da Pfizer/BioNTech“, escreveu Denise Hinton, diretora científica da Food and Drug Administration (FDA), agência que regula os medicamentos e alimentos nos Estados Unidos. A mensagem foi enviada a um executivo da Pfizer.
Uma imensa operação logística para distribuição da vacina no país foi imediatamente lançada. “Por meio de nossa parceria com a FedEx e a UPS, já começamos a enviar a vacina para todos os estados e códigos postais do país”, garantiu o presidente no Twitter. Ele acrescentou que os governadores decidirão quem será vacinado primeiro em seus estados.
Quinto país do mundo Os Estados Unidos se tornam o sexto país a aprovar a vacina Pfizer/BioNTech, que necessita duas doses, depois do Reino Unido, Bahrein, Canadá e México. A campanha de vacinação canadense está prevista para começar na próxima segunda-feira, 14.
A aprovação do imunizante nos Estados Unidos não é apenas uma vitória da gigante farmacêutica americana Pfizer e sua parceira alemã BioNTech, mas também do RNA mensageiro. Esta nova tecnologia em que se baseia a vacina se diferencia das tradicionais que normalmente usam formas enfraquecidas ou inativas de vírus. Já a RNA mensageiro dá instruções genéticas às células humanas para produzir anticorpos contra o vírus.
Os Estados Unidos esperam vacinar 20 milhões de pessoas neste mês, contando com a próxima aprovação de uma segunda vacina, a da Moderna, que poderá ser anunciada na próxima semana. Esta vacina também é baseada em RNA mensageiro. Profissionais de saúde e residentes de lares de idosos terão prioridade para receber as primeiras doses.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.



