Política

STF pede à Fiocruz reserva de 7 mil doses de vacinas para servidores

O Superior Tribunal de Justiça teve pedido similar negado pela fundação

STF pede à Fiocruz reserva de 7 mil doses de vacinas para servidores
STF pede à Fiocruz reserva de 7 mil doses de vacinas para servidores
Foto: Governo de São Paulo Vacina teste de coronavírus (Coronavac) sendo aplicada (Foto: GOVESP)
Apoie Siga-nos no

O Supremo Tribunal Federal encaminhou um ofício à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) solicitando a reserva de vacinas para imunizar 7 mil servidores do tribunal e do Conselho Nacional de Justiça. No documento, a corte questiona se é possível garantir antecipadamente as doses requeridas. A Fiocruz, entretanto, negou o pedido.

“Considerando se tratar de um produto novo e ainda não autorizado pela Anvisa, gostaria de verificar a possibilidade de reservas de doses de vacina contra o novo coronavírus para atender a demanda de 7 mil pessoas”, diz um trecho do ofício.

Segundo a Corte, a medida é uma forma de contribuir com o país nesse momento tão crítico da história e também permitiria a destinação de equipamentos públicos de saúde para outras pessoas.

Ainda de acordo com o tribunal,  o ofício, assinado pelo diretor-geral da corte, Edmundo Veras, não representa uma tentativa de antecipar a imunização dos servidores e ministros da corte em relação ao restante da população.

Ainda não há previsão de custos, uma vez que a operação depende de aprovação dos órgãos competentes.

STJ teve pedido pedido similar negado

O Superior Tribunal de Justiça também fez um pedido similar à FioCruz, conforme informação divulgada pela Revista Veja e posteriormente confirmada pela Folha de S. Paulo. A Fiocruz, no entanto, negou o pedido e afirmou que não cabe à fundação “atender a qualquer demanda específica”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo