Saúde

Sem detalhes, Bolsonaro agora diz que governo pode comprar vacina da Moderna

Em live, o presidente voltou a declarar que não se vacinará contra a Covid-19

Sem detalhes, Bolsonaro agora diz que governo pode comprar vacina da Moderna
Sem detalhes, Bolsonaro agora diz que governo pode comprar vacina da Moderna
Reprodução: Redes Sociais
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O presidente Jair Bolsonaro declarou nesta quinta-feira 31 que o governo considera a compra da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica Moderna. A afirmação foi feita durante transmissão ao vivo nas redes sociais.

“Além da (vacina da) Pfizer, temos uma outra agora da Moderna, que poderá ser adquirida para o Brasil. O que falta? Falta decidir quem vai tomar e quem não vai tomar a vacina”, disse o presidente. “Parece que agora as empresas vão apresentar documentação junto à Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], para a Anvisa então, caso ela certifique, nós imediatamente possamos fazer as tratativas e consigamos comprar essas vacinas”, completou.

Bolsonaro voltou a afirmar que não se vacinará contra a doença provocada pelo novo coronavírus e desconsiderou os casos já comprovados de reinfecção.

“Em parte, já estão definidos os grupos. Tem que acertar com a Anvisa e o Ministério da Saúde quem já foi infectado ou não, para ver se pode tomar ou não porque produziu anticorpo. No meu caso particular, como já fui infectado, já tenho anticorpos, eu não vou tomar a vacina”, disse.

Na transmissão, o presidente ainda tentou justificar o fracasso do governo em garantir as seringas necessárias ao processo de imunização da população. Das 331 milhões de unidades que o Ministério da Saúde tem a intenção de comprar, a pasta só conseguiu oferta para adquirir 7,9 milhões em pregão eletrônico realizado na última terça-feira 29.

“Vocês sabem para quanto foi o preço da seringa? Aqui é Brasil. Sabem como está a produção disso? Como o mercado reagiu quando souberam que vão comprar 100 milhões ou mais de seringas?”, declarou Bolsonaro.

Na quinta-feira 31, o Brasil chegou a 194.949 mortes por Covid-19, segundo boletim do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Entre quarta e quinta, o País registrou 1.074 óbitos.

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