Saúde

Segundo grupo a receber vacina será o dos educadores, diz secretário de Saúde de SP

‘Estamos no meio do caminho. Não podemos nos cansar. Ainda estamos em quarentena’, alerta Gorinchteyn

Segundo grupo a receber vacina será o dos educadores, diz secretário de Saúde de SP
Segundo grupo a receber vacina será o dos educadores, diz secretário de Saúde de SP
JEAN GORINCHTEYN, SECRETÁRIO DE SAÚDE DE SÃO PAULO. FOTO: DIVULGAÇÃO/GOVERNO DE SP
Apoie Siga-nos no

O governo de São Paulo divulgou, nesta segunda-feira 5, a informação de que os educadores serão o segundo grupo a receber a aplicação da CoronaVac, vacina da Covid-19 desenvolvida em parceria pelo Instituto Butantan e pelo laboratório chinês Sinovac. Os profissionais de saúde serão os primeiros a participar do processo de imunização.

“Temos como rito já definido a vacinação primeiro dos profissionais da área da saúde, uma vez que eles estão muito dentro dos ambientes nos quais a circulação do vírus é extremamente elevada. A partir de então, nós entendemos que educadores deverão ser o segundo grupo a ser vacinado. Nós temos 250 mil funcionários [estaduais], mas, de toda forma, isso já faria com que estivéssemos protegendo esses profissionais – lógico que os municipais também serão acolhidos, bem como das redes privadas. E, a seguir, para portadores de doenças crônicas. Precisamos ter o maior número possível de doses, para que possamos vacinar com rapidez o maior número de pessoas”, afirmou o secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes.

Segundo os números atualizados nesta segunda-feira 5, o estado de São Paulo registrou 42 novas mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 36.220 óbitos desde o início da pandemia. O governo também registrou 677 novos casos, elevando o total de diagnósticos positivos a 1.004.579.

“Estamos na 41ª semana epidemiológica. Tivemos redução nos números: queda de 17% no número de casos, 6% no número de óbitos e as taxas de ocupação em Unidade de Terapia Intensiva continuam em queda: no estado, 43,3%; na grande São Paulo, 41,9% de ocupação”, declarou Gorinchteyn. O número de pacientes internados é de 8.177, sendo 4.605 em enfermaria e 3.572 em unidades de terapia intensiva.

O secretário estadual de Saúde, no entanto, fez um alerta: “Estamos no meio do caminho. O amarelo no mapa significa atenção. Não podemos nos cansar. Ainda estamos em quarentena”.

“Temos observado queda do número de casos e óbitos e tivemos um discreto incremento hoje do número de internações em 3%. Isso ainda não traz realmente às claras o que pode ter acontecido. Vamos aguardar os próximos dias e ver se isso passa a ter impactos maiores nas internações nos próximos dias e em outros índices. Esse é um dado isolado, que já vinha apresentando um decréscimo progressivo por várias semanas, mostrando estabilidade e controle da pandemia no nosso meio”, completou.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo