Risco da variante ômicron continua muito alto, diz OMS

Nos últimos 30 dias, a ômicron representou 89,1% dos casos, com 10,7% dos casos da variante delta, outrora dominante

Usar a máscara continua sendo importante no combate ao coronavírus. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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O risco associado à variante ômicron do coronavírus continua muito alto, com novos registros de infecções registrados na última semana, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS).

“Foram notificados mais de 21 milhões de novos casos, o maior número de casos semanais desde o início da pandemia”, informou a OMS em seu relatório epidemiológico semanal sobre a covid-19.

A agência observou que o número de novos casos cresceu 5% na última semana até domingo, em comparação com um aumento de 20% na semana anterior.

“Um aumento mais lento na incidência de casos foi observado globalmente”, completou a OMS.

Quase 50.000 novas mortes também foram registradas, semelhante à semana anterior, segundo a entidade, que ressaltou que a variante ômicron continua a ser a dominante no mundo.

“A epidemiologia atual do SARS-CoV-2 é caracterizada pelo domínio da variante ômicron em escala global, a prevalência decrescente da variante delta e uma circulação muito baixa das variantes alfa, beta e gama”, explicou.


“Países que tiveram um rápido aumento nos casos de ômicron em novembro e dezembro de 2021 tiveram ou estão começando a ver declínios nos casos”, acrescentou.

No entanto, “com base nas evidências atuais, o risco geral associado à variante ômicron permanece muito alto”.

A OMS especificou que nas sequências de amostras coletadas nos últimos 30 dias, a ômicron representou 89,1% dos casos, com 10,7% dos casos da variante delta, outrora dominante.

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