Pazuello promete aquisição de 100 milhões de doses da Coronavac

'Hoje assinamos com o Butantan um contrato para entrega das primeiras 46 milhões de doses até abril', disse o ministro nesta quinta-feira 7

(Foto: Reprodução/TV Brasil)

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O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, fez um pronunciamento na tarde desta quinta-feira 7, horas depois de o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), divulgar os índices de eficácia da vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan e pelo laboratório chinês Sinovac.

 

 

“Hoje assinamos com o Butantan um contrato para entrega das primeiras 46 milhões de doses até abril e de mais 54 milhões no decorrer do ano, indo a 100 milhões de doses. No caso da vacina do Butantan, são duas doses por pessoa. Com duas, no tempo correto, chega a 78% a eficácia. Essa aquisição só foi possível desta forma por causa da MP [medida provisória] assinada pelo presidente Bolsonaro”, afirmou Pazuello.

Ele se refere à MP 1.026/2021, que dispensa licitação para compra de vacinas contra a Covid-19 e insumos destinados à imunização. O texto também libera a compra de doses e insumos antes do registro sanitário ou de autorização temporária pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.


“Já existem cinco milhões de doses produzidas no Butantã, hoje. E existem seis milhões de doses importadas. Toda a produção do Butantan será, a partir deste momento, incorporada ao Plano Nacional de Imunização, de forma equitativa e proporcional a todos os estados. O plano feito pelos estados é ótimo, é a base de distribuição para o PNI. Nós distribuímos aos estados e os estados distribuem aos municípios, em 38 mil salas de vacinação, prontas”, acrescentou.

O ministro também afirmou que o governo negocia a compra de mais quatro vacinas: a Sputnik V, da Rússia, mas com produção nacional, e as norte-americanas Jansen, Pfizer e Moderna. Ele destacou que o País tem 252 milhões de doses asseguradas, somando acordos para aquisição da vacina de Oxford e pelo consórcio Covax Facilty, uma aliança internacional da Organização Mundial de Saúde. “Estamos importando dois milhões de doses adiantadas da AstraZeneca de um laboratório na Índia”, declarou também.

Por fim, Pazuello disse que, no melhor cenário, a vacinação pode começar em 20 de janeiro. No cenário “médio”, entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro. Já no cenário “mais alongado”, entre 10 de fevereiro e o início de março.

 

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