Saúde

Novo recorde: Brasil registra 1.188 mortes em 24h e soma 20 mil vítimas fatais

País ultrapassa 310 mil casos confirmados de coronavírus, diz Ministério da Saúde

Cemitério Vila Formosa, em São Paulo. Foto: Nelson Almeida/AFP
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O Ministério da Saúde registrou mais um recorde ao contabilizar 1.189 mortes por coronavírus em 24h, de acordo com atualização desta quinta-feira 21. Com a nova marca, o Brasil chega a 20.047 vítimas fatais pela doença. De um dia para o outro, a pasta identificou mais 18.508 contaminações, somando 310.087 casos confirmados.

A última vez que o Brasil bateu recorde foi na terça-feira 19, quando superou pela primeira vez a faixa de 1 mil falecimentos pela covid-19. Na quarta-feira 20, o país também teve recorde de confirmação de casos em 24h, quando identificou mais de 19 mil infectados.

O Brasil está em 6º lugar entre os países com maior letalidade, atrás de Estados Unidos, Reino Unido, Itália, França e Espanha. No ranking de casos confirmados, os brasileiros aparecem em 3º lugar, perdendo apenas para Estados Unidos e Rússia.

Em São Paulo, estado mais afetado, são 5.558 mortes e 73.739 contaminados. No cemitério Vila Formosa, maior do Brasil, dobrou o número de enterros diários devido à pandemia.

O estado do Rio de Janeiro aparece na sequência na lista de maior letalidade, com 3.412 mortes e 32.089 casos confirmados. Apesar do crescimento do índice de vítimas fatais, o prefeito da capital fluminense, Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), afirmou nesta quinta-feira 21 que estuda reabrir o comércio da cidade de forma escalonada.

O Ceará vem em seguida, com 2.161 mortes e 31.413 casos confirmados de coronavírus. Depois, está Pernambuco, com 1.925 óbitos e 23.911 contaminações, sucedido pelo Pará, com 1.852 falecimentos e 19.756 diagnosticados.

Na quarta-feira 20, a Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou recorde no registro de casos de coronavírus em um único dia em todo o mundo. Segundo a entidade, cresce a atenção sobre Estados Unidos, Brasil, Rússia, Arábia Saudita, Índia, Peru e Catar.

Em meio à crise sanitária global, o presidente Jair Bolsonaro fez reunião com governadores por videoconferência e defendeu o congelamento de salários de servidores públicos. O chefe do Palácio do Planalto também confirmou sanção ao projeto de socorro financeiro a estados e municípios, estimado em 125 bilhões de reais, mas não previu data para o primeiro pagamento.

Bolsonaro também conversou com líderes religiosos em videochamada. Acompanhado do líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), o presidente da República deixou a pandemia em segundo plano e debateu sobre a “ideologia de gênero” nas escolas.

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