Conass pede que Queiroga declare emergência em saúde pública para Monkeypox

O ofício se baseia na decisão da OMS de atestar a emergência e no fato de ainda não haver vacinas em território nacional

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Foto: Evaristo Sá/AFP

Apoie Siga-nos no

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde propôs que o Ministério da Saúde considere a Monkeypox uma emergência em saúde pública no Brasil. Dados da pasta apontam 2.458 casos confirmados e outros 3.251 suspeitos até a quarta-feira 10, além de uma morte.

O ofício do Conass se baseia na decisão da Organização Mundial de Saúde de atestar a emergência em 23 de julho e no fato de ainda não haver vacinas em território nacional. Os Estados Unidos também chancelaram a medida.

“Diante do exposto, propomos que a Monkeypox seja reconhecida como Emergência de Saúde Pública de Interesse Nacional”, diz o documento.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou ao jornal O Globo que aguarda um pedido do Centro de Operações de Emergências da Monkeypox para uma eventual decisão da pasta.

“Há uma área técnica que apoia o Ministério nesse tipo de decisão. As decisões devem ser amparadas em dados epidemiológicos, capacidade do sistema de saúde e devidamente fundamentadas”, avaliou o ministro bolsonarista.

Um decreto de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional permitiria a adoção “urgente de medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública”, como no caso da Covid-19.


(Com informações da Agência O Globo)

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.