A China liberou 5,4 mil litros de insumos para as vacinas da Sinovac/Butantan, segundo informou o presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira 25. A previsão é de que o material chegue ao Brasil nos próximos dias. A liberação dos insumos da vacina de Oxford/AstraZeneca estaria “sendo acelerada”.
O comunicado veio da embaixada da China e foi publicado nas redes sociais de Bolsonaro. O presidente escreveu uma mensagem de agradecimento ao governo chinês e aos ministros Ernesto Araújo, Eduardo Pazuello e Tereza Cristina. Em resposta, o embaixador Yang Wanming escreveu que “a China está junto com o Brasil na luta contra a pandemia e continuará a ajudar o Brasil neste combate dentro do seu alcance”.
A China está junto com o Brasil na luta contra a pandemia e continuará a ajudar o Brasil neste combate dentro do seu alcance. A União e a solidariedade são os caminhos corretos para vencer a pandemia. https://t.co/LFa8msUcUo
— Yang Wanming (@WanmingYang) January 25, 2021
O informe ocorre após a China atrasar o fornecimento da matéria-prima para a produção das vacinas, chamada de Insumo Farmacêutico Ativo. Diante da demora, aumentaram especulações sobre problemas diplomáticos entre a China e o Brasil, já que o governo Bolsonaro desferiu ataques diretos ao país asiático. No entanto, Ernesto Araújo negou problemas com os chineses e culpou a “alta demanda” pelos produtos.
A falta de insumos virou tema de ofício de procuradores do Ministério Público a Augusto Aras, em que pediram pressão para que o Ministério da Saúde e o Ministério das Relações Exteriores informassem as medidas adotadas para garantir o material.
Houve esforços para além do Itamaraty para interceder junto ao governo chinês. Entraram nas negociações o Instituto Butantan, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o ex-presidente Michel Temer (MDB), parlamentares e até as centrais sindicais.
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