Saúde

Brasil registra 1.274 mortes por coronavírus em 24h; total passa de 103 mil

País contabiliza mais de 3 milhões de contaminações, segundo o Conass

Visão aérea do cemitério Nossa Senhora Aparecida, em Manaus, no Amazonas. Foto: MICHAEL DANTAS/AFP
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O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) registrou 1.274 mortes e 52.160 infecções por coronavírus no Brasil em 24 horas, segundo atualização desta terça-feira 11. O total chegou a 103.026 óbitos e 3.109.630 casos confirmados, de acordo com a entidade.

O Brasil está na vice-liderança de rankings mundiais de mortes e de casos de coronavírus, de acordo com a contagem da Organização Mundial da Saúde (OMS). No topo, os Estados Unidos acumulam mais de 161 mil vítimas fatais e cerca de 5 milhões de infectados.

São Paulo segue com os maiores índices entre os estados: são 25.571 mortes e 639.562 casos confirmados de covid-19. O Rio de Janeiro apresenta o 2º maior número de mortes, com 14.212 vítimas fatais e 182.563 infectados.

 

Alta de mortes por doenças respiratórias

De acordo com um relatório assinado por pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e antecipado nesta terça-feira 11 por CartaCapital, o Brasil teve um aumento de 40% na mortalidade por causas respiratória entre jovens de 20 a 29 anos, na comparação entre o 1º semestre de 2019 e o 1º semestre de 2020. O estudo sugere um grande número de subnotificações dos óbitos e casos de covid-19 no País.

Alento à vista

A Rússia anunciou hoje ter registrado a ‘primeira vacina’ contra o coronavírus, a Sputnik V, produzida pelo Instituto Gamaleya de Moscou. No entanto, a OMS disse que ainda não recomenda a vacina, por não ter conhecimento dos procedimentos durante a sua fabricação. O país não publicou nenhum estudo sobre os testes realizados com o imunizante.

Por aqui, na mesma

O presidente Jair Bolsonaro ainda não nomeou um chefe definitivo para o Ministério da Saúde. Em 15 de agosto, a pasta completará três meses desde a saída de Nelson Teich, em maio. O general Eduardo Pazuello comanda o órgão de forma interina.

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