Mundo
Brasil fica fora de lista de doação de vacinas da Pfizer pelos EUA
País não está entre 92 nações com menor renda per-capita e que foram listadas como prioritárias nas doações
O presidente dos Estados Unidos Joe Biden anunciou oficialmente nesta quinta-feira 10 que o país deverá doar 500 milhões de doses da vacina Pfizer a outras nações, mas, pelos critérios de elegibilidade, o Brasil foi considerado um país capaz de prover doses por conta própria e retirado da lista de receptores das vacinas.
A distribuição seguirá a lista de países informadas pela Aliança Gavi por Vacinas e será feita via Covax Facility, da Organização Mundial da Saúde.
Segundo o informe da Casa Branca, os primeiros 200 milhões de doses serão enviados a partir de agosto de 2021. O restante será entregue na primeira metade de 2022. Todo o montante será produzido em unidades fabris da Pfizer nos Estados Unidos.
Na lista da Aliança, o Brasil aparece entre os países que, apesar de se unirem à COVAX Facility, foram considerados capazes de financiar as próprias doses.
A Aliança Gavi é uma iniciativa público-privada criada em 2000 e ligada à Fundação Bill e Melinda Gates e a órgãos internacionais – entre eles, a OMS e a UNICEF.
Os dados que ampararam a escolha dos 92 países veio de análise sobre a de renda per-capita listados pelo Banco Mundial em 2018 e 2019. Em junho de 2020, a iniciativa inaugurou um mecanismo para arrecadar fundos a fim de garantir o financiamento de vacinas a países pobres e em desenvolvimento.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.