Avião que iria buscar vacinas na Índia levará oxigênio a Manaus

Previsão é que decole às 14h para levar insumos até a capital amazonense

Sepultamento em área reservada às vítimas da COVID-19 no cemitério Nossa Senhora Aparecida em Manaus (Foto: MICHAEL DANTAS / AFP)

Apoie Siga-nos no

O avião que iria buscar 2 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 em Mumbai, na Índia, retornou a Campinas (SP) na madrugada deste sábado, 16. A aeronave estava no Recife (PE). Com o adiamento da viagem para trazer o imunizante ao país, ele será usado para levar cilindros de oxigênio aos hospitais de Manaus (AM), que vive um colapso na saúde.

A aeronave da Azul Linhas Aéreas A330neo, a maior da empresa, decolou às 3h58 de Recife e pousou às 06h43 no Aeroporto Internacional de Viracopos. A previsão da companhia aérea é de que a decolagem para a capital amazonense ocorra por volta das 14h deste sábado, enquanto que a chegada deve ser às 18h50, considerando-se o horário de Brasília (DF).

Manaus recebeu uma carga de 70 mil metros cúbicos de oxigênio, vinda por meio de balsas da cidade de Belém, na madrugada deste sábado, 16. De acordo com o Governo do Amazonas, a nova remessa deve garantir a “retomada do equilíbrio do abastecimento da rede de saúde do estado para os próximos dias”.

Na última quinta-feira, 14, a falta de oxigênio para pacientes com Covid-19 fez a capital do Amazonas passar por um colapso na saúde. Unidades ficaram superlotadas e, sem oxigênio, pacientes morreram asfixiados. A demanda diária por oxigênio chegou a ser quase três vezes maior do que os fornecedores locais conseguiam produzir.

 


Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.