O retorno das aulas presenciais para alunos do Ensino Fundamental estava previsto para essa segunda-feira 24, mas o governo recuou. Mais de 100 escolas da rede devem adiar o retorno, sem data para a volta das atividades. “A retomada ocorrerá após a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM) validar os protocolos de saúde, que estão sendo implantados em todas as unidades”, afirmou secretaria em nota.
A reportagem conversou com duas professoras, que preferiram não se identificar por medo de represálias. Ambas acreditam que a prorrogação tem a ver com a pressão por parte dos profissionais da etapa escolar, que também se organizaram em greve. As docentes enumeraram problemas nas unidades em que atuam.
“A minha escola não está representada na campanha do governo pela volta às aulas. Temos uma estrutura bem pequena, com um único corredor para dividir o tráfego de profissionais e estudantes, além de janelas basculantes que não garantem a circulação de ar necessária”, disse uma das docentes.
“Papel higiênico para os estudantes nunca existiu. Nós, professores, temos porque compramos do nosso bolso”, afirmou a segunda.
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