Witzel foi um candidato outsider, nunca havia concorrido a um cargo político antes. Ele é um ex-juiz federal, que disparou nas pesquisas de intenção de voto após declarar apoio ao candidato à presidência Jair Bolsonaro, do PSL, pouco antes do primeiro turno.
No início do mês Witzel esteve envolvido em uma violência contra a memória de Marielle Franco, vereadora do PSOL assassinada em março deste ano. Um placa com um adesivo com seu nome, em homenagem sua homenagem, em um logradouro na Cinelândia, foi resgada pelos parlamentares Daniel Silveira e Rodrigo Amorim, do PSL. Na imagem, ao lado dos responsáveis, está Wilson Witzel.
Witzel atuou em varas criminais do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Ele defende a adoção de um “modelo da Lava Jato” na criação de forças-tarefas para investigar a milícia e o tráfico de drogas.
Ele também é a favor da criação de mais escolas militares, já declarou que deseja extinguir a Secretaria de Segurança Pública do RJ e, em seu plano de governo, defende a “autorização para abate de criminosos portando armas de uso exclusivo das Forças Armadas”.
Neste mês, em entrevista ao RJTV, ele afirmou: “Quem está de fuzil na mão está pronto para disparar contra quem quer que seja e coloca em risco a sociedade. Por isso, tem que ser abatido”.