O governador Wilson Witzel (PSC) recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar desmontar a comissão especial do impeachment aberto contra a sua gestão. A informação é do site G1.
A abertura do processo de impeachment contra Witzel foi autorizada em 10 de junho pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O governador é acusado de ter cometido crime de responsabilidade.
Ele aciona o STF uma semana após o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) rejeitar seu mandado de segurança, que tinha o objetivo de interromper o processo de impedimento.
Os advogados do governador pedem a concessão de uma liminar, ou seja, uma decisão provisória, alegando “vícios” no andamento do processo. A defesa argumenta que a comissão de impeachment foi instituída sem votação, com poucos integrantes, segundo informa o G1.
A ação tem como relator o ministro Luiz Fux, mas seguiu para as mãos para o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, por ocasião do recesso do Judiciário.
Símbolo da “nova política”, Witzel terá dificuldades para escapar do impeachment, conforme mostrou CartaCapital. Segundo indicou a maciça votação na Alerj em favor do processo, o governador não conta com uma base sólida para se manter no cargo.
O governador é um dos focos da Operação Placebo, da Polícia Federal, que investiga desvios nos gastos em saúde para o combate ao coronavírus. Ele nega as irregularidades.
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