Política
Violência política é “quase uma ordem” de Bolsonaro, diz Lula
Em evento em Minas Gerais, o candidato petista cita ataques à deputada eleita Marina Silva e a implementação do fascismo no País
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atribuiu a escalada da violência política no País a “quase uma ordem” do atual presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em evento em Ribeirão da Neves, em Minas Gerais, neste sábado 22, o petista pediu calma a seus apoiadores e afirmou que casos de violência registrados são uma “anormalidade” que teria sido implementada pelo “fascismo” na política.
“A gente fala mal do outro e o outro fala mal da gente, mas a gente tem que ficar efetivamente no limite da democracia. Chegar a briga, chegar a trocar soco, chegar a matar é anormalidade que o fascismo está implantando neste país. Ou seja, é quase que uma ordem do presidente da República: “sejam violentos, não aceite provocação, não deixe ninguém em paz”. E é isso que nós queremos mudar. Nós queremos ter clareza de que ganhando as eleições a gente vai restabelecer a paz neste país”, disse o petista.
Lula ainda citou os ataques sofridos pela deputada eleita Marina Silva (Rede), nesta sexta-feira 21. A ex-ministra foi chamada de “vagabunda” e “traidora” por bolsonaristas em um hotel em Belo Horizonte.
“O acontecimento desagradável de ontem à noite com a Marina para dizer para vocês que isso é uma escola exemplar do fascismo no mundo inteiro. Hoje o que nós vemos é violência e mais violência verbal, e às vezes violência física. Isso é porque nós temos um governo fascista no Brasil. É importante que a sociedade descubra isso no Brasil, e o jeito de mudar isso é a eleição de outubro”, declarou.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.