O Tribunal de Contas da União autorizou a abertura de uma apuração sobre a legalidade dos gastos sigilosos de Jair Bolsonaro (PL) no cartão corporativo entre outubro e dezembro de 2022, quando ele ainda era presidente da República.
A sessão foi realizada nesta quarta-feira 15. A decisão teve aval dos ministros por unanimidade.
O pedido foi apresentado pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, a partir de um balanço divulgado pelo deputado Elias Vaz (PSB-GO).
No documento, o parlamentar afirmou ter identificado um aumento de 108% nos gastos dos cartões no período indicado, segundo cálculo com base em dados do Portal da Transparência.
No entendimento do parlamentar, houve uma “explosão de gastos no período eleitoral”.
Embora não faça parte da apuração do TCU, o congressista também identificou indícios de irregularidades nos gastos dos cartões corporativos em outros meses, sobretudo nas férias entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021.
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