Tabata lança pré-campanha à prefeitura de São Paulo com Alckmin e Datena

Na cerimônia, a deputada citou o combate à desigualdade social como foco

Foto: Gilberto Marques

Apoie Siga-nos no

A deputada federal Tabata Amaral (PSB) lançou sua pré-campanha à prefeitura de São Paulo nesta quinta-feira 25, no aniversário de 470 anos da cidade. 

A agenda contou com a presença do apresentador José Luiz Datena, cotado para vice da chapa e recém-filiado ao PSB, e teve uma participação remota do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).

Em seu discurso, Tabata destacou a necessidade de combater a desigualdade social na capital paulista.

“Basta andar no centro e ver crianças pedindo o que comer. A gente quer que o filho do pobre seja doutor. Que histórias como a minha e do meu irmão não sejam exceção”, afirmou a deputada. A cerimônia ocorreu na laje da casa onde Tabata cresceu, na zona sul. 

Em videochamada, Alckmin destacou os contrastes entre riqueza e pobreza na cidade e mencionou a aprovação do projeto Pé De Meia, uma poupança para estudantes de baixa renda. Ele se referiu à aliada como representante de “fé e esperança”.

O evento também marcou o lançamento do manifesto Uma só cidade, a enfatizar a necessidade de mudança em um município “dividido” e “dilacerado”.


Segundo a deputada, a eleição deste ano deve ser marcada pela escolha de projetos, não pela polarização. “Se eu for eleita, vou governar com o apoio do [governador] Tarcísio e do Lula”, afirmou.

A cerimônia contou ainda com a presença do ministro Márcio França (Empreendedorismo). Também foram apresentadas na chapa de candidatas à Câmara Municipal a primeira vacinada contra a Covid no Brasil, a enfermeira Monica Calazans; a esposa de França, Lúcia França; e a cicloativista Renata Falzoni.

O cenário eleitoral para Tabata, contudo, não é simples. Uma pesquisa Atlas Intel divulgada em 1º de janeiro apontou que Guilherme Boulos (PSOL) – apoiado pelo presidente Lula (PT) – lidera a disputa pela prefeitura com 29,5% das intenções de voto. Na sequência, o prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição, marca 18%, tecnicamente empatado com Ricardo Salles (PL), com 17,6%.

Em seguida, aparecem Tabata e Kim Kataguiri (União), com 6,2% e 5,3%, respectivamente. Outros 14,1% não sabem ou não responderam, enquanto 8% disseram que votarão em branco ou anularão o voto.

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.