Política

STF não analisará pedido de condução coercitiva de lobista Marconny Albernaz

Cármen Lúcia considerou o pedido ‘inapropriado’ por ter sido apresentado antes do não comparecimento à CPI

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Apoie Siga-nos no

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, considerou “inapropriado” o pedido de condução coercitiva do lobista Marconny Albernaz antes mesmo dele não ter comparecido à CPI da Covid no Senado. 

O pedido foi feita na madrugada de quinta-feira 2, antes do horário marcado pra iniciar a sessão da comissão que ouviria o lobista.

Albernaz é apontado como suposto lobista no caso da compra irregular do imunizante da Covaxin. Ele teria encaminhado mensagens com explicações sobre o processo irregular para a aquisição de testes. O negócio não se concretizou e o contrato foi cancelado pelo Ministério da Saúde.

A ministra ainda considerou que o instrumento usado para a requisição de condução coercitiva não é o meio adequado para discutir a questão. 

“Não se há de cogitar de decretação de medidas restritivas de liberdade nesta via processual, sob a justificativa de ‘resguardar o resultado útil do inquérito parlamentar’, pela singela circunstância de ser o habeas corpus ação vocacionada à proteção da liberdade.”

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo