Política

Só nós podemos evitar a tragédia Bolsodoria, diz Boulos após pesquisa Ibope

Levantamento divulgado neste domingo coloca candidato do PSOL na terceira colocação em SP, atrás de Russomanno e Covas

Só nós podemos evitar a tragédia Bolsodoria, diz Boulos após pesquisa Ibope
Só nós podemos evitar a tragédia Bolsodoria, diz Boulos após pesquisa Ibope
Boulos aparece em terceiro no levantamento. (Foto: Divulgação) Boulos aparece em terceiro no levantamento. (Foto: Divulgação)
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O candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL, Guilherme Boulos, afirmou neste domingo 20 que a chapa que forma com a deputada federal Luiza Erundina é a única do campo progressista com chances de vencer a eleição na capital paulista.

“Só a minha candidatura e da Luiza Erundina é capaz de evitar a tragédia Bolsodoria, com o Covas representando o Dória, e o Russomanno representando o Bolsonaro”, disse Boulos em conversa com CartaCapital. “Só assim a gente vai conseguir virar o jogo em São Paulo”, acrescentou.

No levantamento, o deputado federal Celso Russomanno (Republicanos) lidera a corrida. Ele tem 24% das intenções de voto, seguido pelo prefeito e candidato à reeleição, Bruno Covas (PSDB), que tem 18%. Boulos, com 8%, e Marcio França (PSB), com 6%, aparecem tecnicamente empatados a seguir.

Arthur do Val (Patriota) e Joice Hasselmann (PSL) têm 2% cada. Com 1% das intenções de voto, aparecem Andrea Matarazzo (PSD), Filipe Sabará (Novo), Jilmar Tatto (PT), Levy Fidelix (PRTB), Marina Helou (Rede), Orlando Silva (PCdoB) e Vera Lúcia (PSTU).

Na pesquisa espontânea, em que o entrevistado aponta sua intenção de voto antes de receber uma lista com os candidatos, 56% dos eleitores se declararam indecisos. Outros 22% afirmaram que votarão nulo ou em branco. Já na pesquisa estimulada, em que o eleitor se manifesta após ler a lista de candidatos, a taxa de indecisos é de 10%.

Mais cedo, em uma rede social, o candidato reforçou a posição da sua chapa comparada às demais do campo progressista.

Logo após ser oficializado candidato, Boulos revelou que procurou partidos de esquerda para lançar uma espécie de frente ampla na capital paulista.

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) revelou que chegou a conversar com outras legendas sobre a possibilidade de realizar prévias para se escolher um único candidato entre as legendas progressistas, mas não obteve êxito.

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