Justiça
Senado aprovou todos os indicados para o STF desde a redemocratização; confira os placares
Flávio Dino recebeu 47 votos favoráveis e 31 contrários, além de duas abstenções
A indicação de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal foi aprovada na noite desta quarta-feira 13 pelo Senado.
O placar foi de 47 votos favoráveis, 31 contrários e duas abstenções.
Desde a promulgação da Constituição Federal de 1988, o Senado chancelou todas as indicações feitas pelos presidentes da República para o Supremo. Ao todo, foram indicados e aprovados 29 ministros no período.
As indicações aprovadas com placar mais apertado desde a redemocratização foram a de Dino e a de André Mendonça, escolhido pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL). À época, o jurista recebeu 47 votos a favor e 32 contra.
Os indicados pelo presidente da República para um cargo de ministro do Supremo são, tradicionalmente, aprovados pelo Legislativo. Nos 133 anos de história da Corte, apenas cinco foram rejeitados. As negativas ocorreram no mesmo ano: 1894.
Veja os placares de aprovações de indicados ao STF no Senado desde a redemocratização:
Flávio Dino (2023): 47 votos a favor e 31 contra
Cristiano Zanin (2023): 58 votos a favor e 18 contra
André Mendonça (2021): 47 votos a favor e 32 contra
Kassio Nunes Marques (2020): 57 votos a favor e 10 contra
Alexandre de Moraes (2017): 55 votos a favor e 13 contra
Edson Fachin (2015): 52 votos a favor e 27 contra
Luís Roberto Barroso (2013): 59 votos a favor e 6 contra
Teori Zavascki (2012): 57 votos a favor e 4 contra
Rosa Weber (2011): 57 votos a favor e 14 contra
Luiz Fux (2011): 68 votos a favor e 2 contra
José Dias Toffoli (2009): 58 votos a favor e 9 contra
Carlos Alberto Menezes Direito (2007): 61 votos a favor e 2 contra
Ricardo Lewandowski (2006): 63 votos a favor e 4 contra
Carmén Lúcia (2006): 55 votos a favor e 1 contra
Eros Grau (2004): 57 votos a favor e 5 contra
Cezar Peluso (2003): 57 votos a favor e 3 contra
Joaquim Barbosa (2003): 66 votos a favor e 3 contra
Ayres Brito (2003): 65 votos a favor e 3 contra
Gilmar Mendes (2002): 57 votos a favor e 15 contra
Ellen Gracie (2000): 67 votos a favor e nenhum contra
Nelson Jobim (1997): 60 votos a favor e 3 contra
Maurício Côrrea (1994): 48 votos a favor e 3 contra
Francisco Rezek (1992): 45 votos a favor e 16 contra
Ilmar Galvão (1991): 48 votos a favor e nenhum contra
Carlos Velloso (1990): 49 votos a favor e um contra
Marco Aurélio Mello (1990): 50 votos a favor e 3 contra
Sepúlveda Pertence (1989): 50 votos a favor e um contra
Celso de Mello (1989): 47 votos a favor e 3 contra
Paulo Brossard (1989): votação secreta
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