A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) classificou a morte do irmão e de mais dois médicos no Rio de Janeiro como “um crime bárbaro” e cobrou a apuração do caso. Os três homens foram assassinados na madrugada desta quinta-feira 5, em um quiosque na Barra da Tijuca.
“A gente já entrou em contato com o Ministério da Justiça, para que a Polícia Federal possa acompanhar a apuração desse crime. E a gente espera que tenha resposta o mais rápido possível”, disse a parlamentar em entrevista à TV Globo.
Emocionada, Sâmia desembarcou no início da tarde em Presidente Prudente, no interior de São Paulo, onde moram os pais. Ela estava acompanhada do marido, o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ).
“Era a pessoa mais linda do mundo. Íntegro, inteligente, dedicado. Absolutamente carinhoso com todo mundo. Nunca fez mal pra ninguém. Pelo contrário, ele só orgulhava a nossa família”, prosseguiu Sâmia, em referência ao irmão, Diego Ralf Bonfim.
“Foi muito difícil para os meus pais conseguirem formá-lo como médico. Foi um orgulho grande para a nossa família. Foi bolsista na faculdade, conseguiu chegar muito, muito longe. E é absolutamente injusto e cruel tudo que aconteceu com ele, com a nossa família e os nossos pais.”
Diego chegou a ser socorrido ao Hospital Lourenço Jorge, mas não resistiu aos ferimentos. No ataque a tiros, também morreram os médicos Marcos de Andrade Cosato e Perseu Ribeiro Almeida. Daniel Sonnewend Proença sobreviveu ao atentado e foi levado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge. Segundo o último boletim médico da unidade, seu estado é estável.
O grupo de médicos participaria, a partir desta quinta, de um congresso internacional de ortopedia. Eles estavam hospedados no Hotel Windsor, na Avenida Lúcio Costa.
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