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Rui Costa anuncia seleção extra do Novo PAC para o Rio Grande do Sul

Todos os municípios afetados pelas enchentes poderão solicitar apoio do governo federal para reconstruir prédios públicos

Brasília (DF) 09/04/2024 – O ministro da Casa Civil, Rui Costa, durante anuncio de novas medidas de ajuda e apoio ao Rio Grande do Su Foto: José Cruz/Agência Brasil
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O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), anunciou nesta terça-feira 14 que o governo Lula abrirá uma seleção de projetos específica para o Rio Grande do Sul, por meio do Novo PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento.

A iniciativa faz parte do pacote de medidas implementadas pelo governo com objetivo de mitigar os danos causados pelas chuvas que assolam o estado. A gestão petista já havia anunciado a destinação de 1,4 bilhão de reais em investimentos no âmbito do PAC Seleções – um dos eixos do programa é a prevenção de desastres, como o que atingiu o RS.

Deste total, 152 milhões será destinado a obras de encostas em Porto Alegre e Santa Maria, duas das cidades gaúchas mais impactadas pelas enchetes.

“Será mais uma oportunidade para que as cidades gaúchas possam apresentar projetos de prevenção a desastres como o vivenciado agora”, adiantou o ministro em entrevista à GloboNews.

Ainda segundo Costa, todos os municípios afetados pelas enchentes poderão solicitar apoio do governo federal para reconstruir prédios públicos, como hospitais, creches e escolas, sem a necessidade de passar pelo processo de seleção de propostas. “Vamos repor equipamentos perdidos e as estruturas, basta o prefeito cadastrar”, ressaltou.

Também há a expectativa de que o governo lance, nas próximas semanas, o chamado PAC Seleções-Macrodrenagem, voltado ao financiamento de obras que contribuam na contenção de enchentes e alagamentos no País. Estuda-se ainda a contratação de estudos para avaliar soluções que evitem novas enchentes no RS.

O boletim mais recente da Defesa Civil estadual afirma que 148 pessoas morreram em decorrência dos temporais. O estado tem, ainda, 124 pessoas desaparecidas e quase 540 mil desalojados.

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