Mundo
Revista ‘Time’ lista Lula entre os 100 líderes climáticos mais influentes
O veículo destacou a conduta do presidente antes mesmo de assumir o atual mandato. Eduardo Paes e Alok também aparecem na relação
O presidente Lula (PT) aparece entre os 100 líderes climáticos mais influentes do mundo, segundo a Time. A lista da revista norte-americana reúne personalidades que se mobilizaram para impulsionar a ação climática no mundo empresarial, sobretudo diante do recuo dos Estados Unidos sob o governo de Donald Trump.
A Times ressaltou que, poucas semanas depois de vencer a eleição de 2022, Lula esteve em Sharm El Sheikh, no Egito, com uma mensagem a destacar o interesse do Brasil de se conectar às ações de enfrentamento a mudanças climáticas. A conduta, prosseguiu a revista, ocorreu após anos de degradação da Amazônia sob Jair Bolsonaro (PL).
O veículo também apontou como feitos notáveis do petista a realização da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP30, em Belém (PA), além do combate ao desmatamento ilegal na Amazônia e do investimento de 1 bilhão de dólares no Fundo de Florestas Tropicais para Sempre, que será lançado durante a COP.
O periódico, contudo, ponderou que a decisão do presidente de apoiar a exploração de petróleo na Margem Equatorial provocou questionamentos.
É a terceira vez que a revista publica a lista anual de líderes que influenciam a agenda climática. Outros brasileiros contemplados em 2025 são o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), e o DJ Alok.
CartaCapital
Há 31 anos, a maior referência progressista em jornalismo no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também
GLO na COP30 acende alerta em ONGs e movimentos sociais
Por Maurício Thuswohl
Com ausência dos EUA, Brasil articula novas parcerias climáticas para a COP30
Por Maurício Thuswohl
O discurso verde escorre pelo ralo
Por Daniel Camargos