Política

Reunião ministerial não serviu para ‘reparos’ ou ‘puxões de orelha’, diz Rui Costa

Segundo o ministro da Casa Civil, o presidente Lula tentou ‘uniformizar’ as pastas em relação à estratégia e ao ritmo adequados no início do governo

Reunião ministerial não serviu para ‘reparos’ ou ‘puxões de orelha’, diz Rui Costa
Reunião ministerial não serviu para ‘reparos’ ou ‘puxões de orelha’, diz Rui Costa
O ministro da Casa Civil, Rui Costa. Foto: Evaristo Sá/AFP
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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que a reunião ministerial comandada pelo presidente Lula (PT) nesta sexta-feira 6 não serviu como um “puxão de orelha”, mas para “uniformizar” as pastas em relação à estratégia e ao ritmo adequados no início do governo.

Após a reunião, Costa foi questionado em entrevista coletiva sobre “ruídos” em discursos de ministros nos últimos dias. Ele declarou que o objetivo do encontro “não foi, em hipótese alguma, fazer reparo”.

“Estamos no quinto dia útil de governo e, portanto, ainda estamos em um fluxo de nomeação do primeiro escalão das equipes do ministério. É natural que nesta primeira semana estejamos arrumando a casa. Vamos fazer um esforço concentrado para até o final do mês ter as equipes do ministério, pelo menos no primeiro escalão, concluídas”, disse o ministro.

Segundo Costa, Lula reforçou na reunião o desejo de fazer ao menos duas viagens a estados antes de seguir à Argentina, em 23 de janeiro, para sua primeira agenda internacional no exercício do terceiro mandato. Nas viagens nacionais, ele deverá inaugurar programas e compromissos nas áreas de habitação, educação e saúde.

O ministro também informou que a Casa Civil terá duas semanas para levantar as prioridades de todos os ministérios, como sugestões de programas, ações e obras. Na sequência, ele levará a Lula as demandas das pastas e caberá ao presidente bater o martelo sobre o cronograma de execução.

Em seu discurso na reunião desta sexta, Lula exaltou o fato de haver divergências ideológicas no governo, deu grande importância à relação com o Congresso Nacional e voltou a se comprometer com o crescimento econômico e a distribuição de renda.

Ao se dirigir a seus ministros, afirmou que se algum deles “cometer algo grave, terá que se colocar diante das investigações e da própria Justiça”. Minutos depois, declarou que não deixará nenhum deles “no meio da estrada”. Clique aqui para ler a íntegra do pronunciamento do presidente.

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