Política

assine e leia

Relógio implacável

Alexandre Kalil corre contra o tempo para se tornar conhecido no interior e vincular sua imagem à de Lula

Padrinho. Kalil aposta na força de Lula para reverter a desvantagem em relação a Zema, na dianteira das pesquisas - Imagem: Ricardo Stuckert e Redes sociais
Apoie Siga-nos no

O mineiro tem fama de ser tranquilo e paciente, mas Alexandre Kalil, candidato ao governo de Minas Gerais pelo PSD, terá de apressar o passo para levar a disputa ao segundo turno. Apesar de a distância ter reduzido nas últimas semanas, o governador Romeu Zema ainda lidera com folga a corrida pelo Palácio Tiradentes com 46% das intenções de voto, segundo a pesquisa Real Time Big Data de 19 de agosto. Considerados apenas os votos válidos, estaria reeleito se a votação ocorresse naquela data. O ex-prefeito de Belo Horizonte, por sua vez, figura com 34% das preferências, mas tem potencial para crescer. Quando seu nome é associado ao de Lula, Kalil atinge 41%. A grande dúvida é: há tempo suficiente para o mineiro mostrar ao eleitorado que está associado ao líder petista?

Com o slogan “Do lado do Lula, do lado do povo”, Kalil acelera para emplacar a parceria com o ex-presidente. O coordenador da campanha nas redes sociais, Juliano Corbelini, alerta, porém, que o principal desafio, além de consolidar essa associação, é conseguir fazer a mensagem chegar ao interior do estado. “Além de explicitar a aliança presidencial, precisamos mostrar o que ele fez como prefeito de Belo Horizonte, porque ele ainda é muito desconhecido em Minas, um estado muito grande.” Kalil deixou a gestão da capital com 73% de aprovação, mas nem todos sabem disso, acrescenta.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo