A bolsonarista paraibana Wênia Morais Silva se entregou à Interpol na sexta-feira 29, e foi detida em Foz do Iguaçu pela Polícia Federal.
Ela é investigada por dois atos de vandalismo: um por tentativa de invasão à sede da PF em Brasília e outro por depredação das sedes dos Três Poderes, no 8 de Janeiro.
Wênia era considerada foragida e ficou escondida no Paraguai durante nove meses.
Assim que se apresentou ao escritório Central Nacional da Interpol em Assunção, na capital paraguaia, foi encaminhada para a PF brasileira, onde aguarda transferência para o Distrito Federal, ainda sem data definida.
Ela esteve nos atos de 12 de dezembro, quando houve tentativa de invasão à sede da PF, diante da diplomação do presidente Lula (PT).
Após a ordem judicial foi expedida no âmbito da Operação Nero, Wênia usava o acampamento golpista organizado na Praça Duque de Caxias, em frente ao Comando Militar do Leste (CML), como esconderijo e posteriormente foi para o país vizinho.
Ela também foi assessora do deputado estadual fluminense Renato Zaca (PL), até agosto de 2022, quando pediu exoneração.
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