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Bolsonaristas são presos em investigação sobre vandalismo e tentativa de golpe em Brasília

Operação Nero cumpre 32 mandatos expedidos pelo STF no DF e em outros 7 estados contra atos antidemocráticos

Foto: Agência Brasil (Foto: Agência Brasil)
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A Polícia Federal e a Polícia Civil do Distrito Federal deflagraram uma megaoperação, nesta quinta-feira 29, para prender extremistas suspeitos de uma tentativa de invasão à sede da Polícia Federal e atos de vandalismo em Brasília no dia 12 de dezembro.

Na data, que marcou a diplomação do futuro presidente Lula, 8 veículos entre carros e ônibus foram incendiados pelos manifestantes. Eles também depredaram equipamentos públicos e quebraram vidraças da 5ª Delegacia de Polícia, na Asa Norte.

Ao todo, as corporações cumprem 32 ordens judiciais de busca e apreensão e de prisão, expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal. A megaoperação intitulada Nero atua no Distrito Federal e nos estados do Ceará, Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, São Paulo e Rio de Janeiro.

Entre os alvos estão os bolsonaristas que ocupavam a frente do Quartel-General do Exército, no Setor Militar Urbano (SMU). Até as 7h30 desta quinta-feira, os manifestantes Klio Damião Hirano, Átila Mello, Ricardo Yukio Aoyama e Joel Pires Santanas haviam sido presos.

Os crimes investigados são de vandalismo, incêndio, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e ameaça de golpe de Estado. Se somadas, as penas máximas atingem até 34 anos de prisão.

Nas redes sociais, o futuro Ministro da Justiça, Flávio Dino, comentou a operação desta quinta-feira. “As ações policiais em curso visam garantir o Estado de Direito, na dimensão fundamental da proteção à vida e ao patrimônio. Motivos políticos não legitimam incêndios criminosos, ataques à sede da Polícia Federal, depredações, bombas. Liberdade de expressão não abrange terrorismo”, escreveu.

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