Política

PT não convocará a militância para atos no 7 de Setembro

O partido espera que a campanha ‘seja assumida pelo povo’ e aconteça ‘apesar de Lula’. Ou seja, no maior número possível de estados e municípios

PT não convocará a militância para atos no 7 de Setembro
PT não convocará a militância para atos no 7 de Setembro
Lula, Gleisi Hoffmann e Geraldo Alckmin. Foto: Ricardo Stuckert
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A campanha de Lula (PT) à Presidência da República discutiu nesta segunda-feira 8 os primeiros passos da mobilização de rua nos próximos meses.

O partido planeja iniciar em 16 de agosto a campanha nas ruas, em eventos com e sem a presença do candidato ao Palácio do Planalto. No dia 16, Lula pode participar de alguma atividade em São Paulo.

Após uma reunião na capital paulista com lideranças dos partidos que compõem a coligação, a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, disse ser importante “fazer caminhadas e pequenos atos”.

Assim, segundo ela, é fundamental que a campanha eleitoral “seja assumida pelo povo” e aconteça “apesar de Lula”. Ou seja, no maior número possível de estados e municípios, mesmo que o ex-presidente esteja em outro local.

Dois comícios estão agendados para a semana que vem: dia 18, em Belo Horizonte (MG) – com Lula e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB) – e dia 20, em São Paulo.

De acordo com a presidenta petista, porém, a campanha de Lula não convocará atos para o 7 de Setembro, quando Jair Bolsonaro (PL) pretende levar seus seguidores às ruas.

“Não vamos fazer manifestação, nenhuma convocação. É uma data cívica, 200 anos da Independência. Nós vamos participar como sempre participamos, acompanhando as atividades. Nossa militância participa sempre do Grito dos Excluídos e os movimentos sociais estão organizando para o dia 10”, disse Gleisi a jornalistas.

Nove partidos fazem parte da coligação de Lula: PT, PSB, PV, PCdoB, PSOL, Rede, Solidariedade, Avante e Agir.

Uma pesquisa do instituto FSB publicada nesta segunda 8 mostra que Lula lidera a disputa pelo Palácio do Planalto com 41% das intenções de voto no primeiro turno, ante 34% de Bolsonaro. O petista também bateria o ex-capitão no segundo turno, por 51% a 39%.

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