Política

Presidente do TJ-RJ nega pedido de relaxamento e mantém Cristiane Brasil presa

‘Candidatura não confere imunidade’, afirma o presidente do TJ-RJ

CRISTIANE BRASIL. FOTO: FABIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL
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O presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), desembargador Claudio de Mello Tavares, negou neste domingo 20 pedidos de relaxamento, revogação, substituição e conversão da prisão preventiva da pré-candidata do PTB à Prefeitura do Rio, Cristiane Brasil. A filha do presidente do PTB, Roberto Jefferson, foi presa em 11 de setembro acusada de participação em um esquema de desvios em contratos de assistência social no governo do estado e na Prefeitura do Rio.

Ao manter a prisão de Cristiane Brasil, o desembargador argumentou que “a candidatura de cidadão, de per si, não lhe confere imunidade material ou formal. Registre-se de pronto que a ação de Habeas Corpus não é o meio próprio para se discutir provas constantes dos autos”.

Cristiane Brasil, ex-deputada federal, foi presa na segunda fase da Operação Catarata, acusada de receber propina quando comandava a Secretaria Municipal de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida.

“Analisando-se o que consta da petição acostada, apura-se que há robusto panorama probatório superficial de que a paciente exerceu pressão política para auferir rendimentos dos contratos cartelizados, e, valeu-se da sua condição de detentora de cargo de secretariado de município e deputada federal para garantir o sucesso da empreitada criminosa”, sustentou ainda o presidente do TJ-RJ.

Antes de se entregar à polícia, ela gravou um vídeo em que se dizia vítima de “interesses políticos”. “É um absurdo que uma denúncia antiga, de 2012, 2013, esteja sendo cumprida agora. Um mandado de prisão preventiva contra mim, faltando dias para a eleição”, afirmou.

O PTB oficializou na última quarta-feira 16 a candidatura de Cristiane Brasil à Prefeitura do Rio de Janeiro. A legenda também confirmou o nome de Fernando Bicudo como candidato a vice-prefeito.

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