Política

Posse de Bolsonaro terá 12 chefes de Estado e de governo

Entre as autoridades confirmadas estão o presidente boliviano Evo Morales e o premiê húngaro Viktor Órban

Foto: Tania Rego/Agência Brasil
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A cerimônia de posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro tem, até o momento, a presença confirmada de 12 chefes de Estado e de governo. A expectativa do Itamaraty é de que 60 delegações estrangeiras participem do evento.

Entre os chefes de Estado latino-americanos que vão participar da posse estão o presidente do Chile, Sebastían Piñera; o presidente da Colômbia, Iván Duque; o presidente do Uruguai; Tabaré Vázquez; presidente do Peru; Martín Vizacarra; presidente do Paraguai; o presidente do Paraguai Mario Abdo; e o presidente de Honduras, Juan Orlando Hernández.

Outro latino-americano que confirmou presença é o presidente da Bolívia, Evo Morales, um dos poucos líderes de esquerda que deve comparecer à cerimônia – após os convites para os líderes da Venezuela, Cuba e Nicarágua terem sido cancelados. Evo deve vir acompanhado do ministro das Relações Exteriores boliviano, Fernando Huanacuni.

Outros chefes de Estado e de governo que vão participar incluem o premiê da Hungria, Viktor Orbán; o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza: o premiê do Marrocos, Saadedine Othmani; e o presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca.

Já o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, finalmente confirmou presença na cerimônia. A participação do primeiro-ministro chegou a ser colocada em dúvida na quarta-feira após o israelense enfrentar turbulência no parlamento do seu país.

Nesta semana, Netanyahu e chefes da coalizão do seu governo anunciaram a convocação de eleições antecipadas para abril de 2019, meses antes da data prevista para o fim do atual mandato, que seria em novembro. Autoridades de Israel inicialmente avaliaram que a crise política impediria que Netanyahu ficasse uma semana fora do seu país. Mas nesta quinta-feira a embaixada israelense em Brasília confirmou que Netanyahu estará no Brasil em 1° de janeiro. Na sexta-feira, antes da posse, ele deve almoçar com Bolsonaro no Rio de Janeiro.

Antes de embarcar rumo ao Brasil nesta quinta-feira, Netanyahu disse que o país pode ter um “enorme potencial” para Israel, tanto na esfera econômica como também nos setores de segurança e na política.

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“É uma grande mudança que Bolsonaro anunciou e me alegra que possamos abrir uma nova era entre Israel e esta superpotência chamada Brasil”, disse o primeiro-ministro.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, a lista de autoridades confirmadas na posse tem mais três vice-presidentes, 11 chanceleres, 16 enviados especiais e três diretores de organismos internacionais. Os Estados Unidos, por sua vez, vão ser representados pelo secretário de Estado, Mike Pompeo.

Em janeiro de 2015, o então vice-presidente Joe Biden participou da cerimônia de posse da ex-presidente Dilma Rousseff, que havia sido eleita para um segundo mandato. Em 2011, os EUA enviaram uma delegação liderada pela então secretária de Estado Hillary Clinton.

Até o momento, o número de chefes de governo e de Estado estrangeiros que vão participar da posse é o menor desde 2007, quando o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu não convidar nenhum líder estrangeiro, limitando os convites enviados para a sua cerimônia de posse a embaixadores. Já a cerimônia de posse de Dilma Rousseff em 2011 contou 22 chefes de Estado e de governo. Em 2015, na cerimônia que marcou o início do segundo mandato da petista, 22 presidentes, primeiros-ministros e vice-presidentes estiveram presentes. Na ocasião, os EUA enviaram como representante o então vice-presidente do país, Joe Biden.

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