O Tribunal Superior Eleitoral rejeitou, por unanimidade, condenar o ex-candidato a vice-presidente Walter Braga Netto à inelegibilidade na ação que mirou a reunião com embaixadores promovida por Jair Bolsonaro (PL). O objetivo da agenda era disseminar mentiras sobre o sistema eleitoral.
O julgamento foi encerrado nesta sexta-feira 30. Com placar de 5 votos a 2, os ministros entenderam que Bolsonaro cometeu abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.
O ex-presidente e Braga Netto eram alvos de uma ação do PDT. A reunião contestada aconteceu no Palácio da Alvorada em 18 de julho de 2022 e foi transmitida ao vivo pela TV Brasil.
Na apresentação, Bolsonaro chegou a sugerir que ministros do TSE estariam em uma conspiração a favor de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu principal adversário.
No caso de Braga Netto, porém, os ministros seguiram a posição do relator, Benedito Gonçalves, de que o general não teve envolvimento na reunião e, por isso, não deveria ser condenado. O Ministério Público Eleitoral também expressou esse entendimento.
Braga Netto foi candidato a vice na chapa encabeçada por Bolsonaro na disputa presidencial em 2022 e pode disputar a prefeitura do Rio de Janeiro em 2024.
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