Políticos e ativistas explicam por que foram às ruas contra Bolsonaro

Atos pelo impeachment do presidente e pela aceleração da vacinação mobilizaram centenas de milhares; assista ao vídeo

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Centenas de milhares de pessoas foram às ruas contra o presidente Jair Bolsonaro no sábado 19. Não há uma contagem oficial do número de manifestantes, que é estimado pela organização do movimento em 750 mil, espalhados pelos 427 atos registrados no País.

 

 

O planejamento foi feito pela ‘Campanha Fora, Bolsonaro’, composta por frentes como a Povo sem Medo, a Brasil Popular e a Coalizão Negra por Direitos. Partidos de oposição ao governo se uniram ao movimento.

As manifestações aconteceram no dia em que o Brasil registrou a marca de 500 mil mortes pela Covid-19.


Entre as pautas que unificaram a mobilização, estão o impeachment de Bolsonaro, a intensificação da vacinação e a retomada do auxílio emergencial de 600 reais. Em São Paulo, o ato foi realizado na Avenida Paulista e acompanhado pela reportagem de CartaCapital. Assista ao vídeo ao final deste texto.

“Este País está sendo ameaçado diariamente, e a saúde pública está ameaçada há 14 meses, sem que ninguém tome uma providência para salvar as pessoas”, disse o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad (PT), que enfrentou Bolsonaro no 2º turno das eleições presidenciais de 2018.

Para Guilherme Boulos, “a esquerda está unificada e convocou essas mobilizações no Brasil inteiro com unidade em torno do impeachment de Bolsonaro”.

“Até porque quem está sangrando não é o Bolsonaro, mas o Brasil”, acrescentou o potencial candidato do PSOL ao governo de São Paulo em 2022.

A ativista, cantora e compositora Preta Ferreira também esteve na manifestação. “O presidente nega os direitos constitucionais da população”, declarou à reportagem, mencionando o meio milhão de vítimas fatais do novo coronavírus no País.

Assista a esses e outros depoimentos:

 

 

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