Política

PGR pede novas investigações ao STF sobre atos terroristas no DF

A Procuradoria pede ainda que as empresas donas de grandes redes sociais indiquem os perfis de usuários que difundiram mensagens contra a democracia

Prédio do Ministério Público Federal, em Brasília. Foto: Antonio Augusto/Secom/PGR
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A Procuradoria-Geral da República solicitou, em ação encaminhada a presidente do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, a abertura de três novos inquéritos para apurar a conduta dos responsáveis pelo quebra-quebra promovido por terroristas em Brasília no último domingo 8.

O pedido é assinado pelo subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos. No documento, ele diz que as investigações ficarão divididas em quatro núcleos, que ajudarão a identificar e responsabilizar os executores, financiadores, autores intelectuais e autoridades públicas envolvidas em ações que depredaram as sedes dos Três Poderes.

“É importante prestar celeridade às investigações e para isso é necessário equacioná-las e organizá-las a fim de que as condenações não se afastem da contemporaneidade dos fatos, de forma a permitir o efeito pedagógico da resposta do Estado aos atos criminosos, garantindo-se o devido processo legal”, diz um trecho da representação.

A PGR ainda afirma que vai investigar todos que propagaram, sem provas, as teorias contra o sistema eletrônico de votação e o resultado das eleições, além dos que fizeram ataques ao STF. O subprocurador não cita o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no documento.

Os crimes a serem apurados no inquérito estão relacionados à prática de terrorismo, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, ameaça e perseguição.

Além da abertura das investigações, a PGR também solicitou que o Facebook, TikTok, Instagram e Twitter indiquem os perfis de usuários que difundiram mensagens contra a democracia e contrárias aos resultados das eleições e aos poderes da República.

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