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PGR pede a condenação de Collor a 22 anos de prisão
A ação penal mira supostas irregularidades em contratos da BR Distribuidora
A Procuradoria-Geral da República pediu a condenação do ex-presidente Fernando Collor de Melo a 22 anos e oito meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um caso que envolve supostas irregularidades na BR Distribuidora, antiga subsidiária da Petrobras.
A manifestação da vice-PGR Lindôra Araújo foi apresentada nesta quarta-feira 10, no início do julgamento no Supremo Tribunal Federal. Ela seguiu as considerações apresentadas em 2019 pela então procuradora-geral Raquel Dodge e solicitou a condenação de Collor e outros dois envolvidos.
Após a manifestação, a sessão foi suspensa e deve ser retomada na quinta-feira 11.
A ação penal que pode levar Collor à prisão começou a tramitar na Corte em 2014. Segundo a denúncia da PGR, o grupo de Collor teria recebido 29,9 milhões de reais em propina entre 2010 e 2014, em razão de contratos de troca de bandeira de postos de combustível celebrados com a BR Distribuidora.
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