O chefe da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República), Fabio Wajngarten, será investigado pela Polícia Federal. O inquérito foi aberto para apurar suspeitas de corrupção, peculato e advocacia administrativa e atende a um pedido do Ministério Público Federal em Brasília, feito no dia 28 de janeiro. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Wajngarten é suspeito de irregularidades por contratos com emissoras de televisão e agências de publicidade. O secretário é sócio de uma firma que tem contratos com empresas de comunicação – ao mesmo tempo, as mesmas empresas de comunicação recebem verbas da secretaria que ele comanda.
O chefe da Secom já é alvo de uma ação popular protocolada pelo PSOL, que pede sua demissão. Também foi notificado a prestar informações à Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência da República, sobre três representações relacionadas aos contratos com emissoras de televisão e agências de publicidade.
A investigação da Polícia Federal será conduzida pela Superintendência em Brasília e vai transcorrer em sigilo, afirma a Folha. Em sua defesa, Wajngarten nega o envolvimento entre a liberação de verbas publicitárias do governo e a empresa da qual é sócio.
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