PDT anuncia 1ª aparição de Ciro Gomes em atos organizados pela Campanha Fora Bolsonaro

Ciro Gomes e Carlos Lupi estarão pelo Rio de Janeiro durante a manhã e irão a São Paulo à tarde

Ciro Gomes na Paulista, em ato convocado pelo MBL. Foto: Karen Lusvardi/Divulgação/Redes Sociais

Apoie Siga-nos no

O PDT anunciou, nesta quarta-feira 29, que o pré-candidato à Presidência Ciro Gomes fará sua 1ª aparição em um ato organizado pela Campanha Fora Bolsonaro. O próximo protesto está previsto para o dia 2 de outubro. As datas anteriores foram 29 de maio, 19 de junho, 3 e 24 de julho e 7 de setembro.

 

 

 

Até então, Ciro Gomes só havia marcado presença no ato organizado pelo Movimento Brasil Livre, o MBL, em 12 de setembro, também contra o presidente Jair Bolsonaro. O ato, porém, não teve a adesão de importantes setores da esquerda, como o PT e o PSOL, e foi mais esvaziado que as demais mobilizações contra o chefe do Planalto.

Em comunicado, o presidente do PDT, Carlos Lupi, disse que estará com Ciro Gomes no Rio de Janeiro pela manhã, por volta das 10 horas, e em seguida se dirigirão para São Paulo, onde participarão do ato às 15 horas.


Em 29 de maio, 1º ato da Campanha Fora Bolsonaro, Ciro Gomes havia manifestado apoio, mas disse que não se faria presente porque tinha receio da aglomeração. Naquela época, a vacinação ainda estava nos primeiros passos.

“Enquanto a vacinação não cobrir a maior parte do nosso povo, aglomerar não é necessariamente uma coisa boa para se fazer”, disse Ciro Gomes, à época. Hoje, 42% dos brasileiros estão totalmente vacinados e 68% tomaram a 1ª dose.

Ciro prosseguiu: “Se você quer ir, respeito você, tenho por você um carinho imenso. Só posso lhe elogiar como uma pessoa brava que está disposta a correr risco de vida ou de morte para ajudar a tirar o nosso país dessa encalacrada. Mas se de todo você não puder evitar e for mesmo, mantenha distância, use a máscara, use álcool em gel.”

Principal adversário de Ciro Gomes no campo progressista, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deve comparecer aos protestos, conforme indicou a sua assessoria. Estão previstas as aparições de Fernando Haddad (PT), que se encaminha para a candidatura a governador de São Paulo, e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

A discussão sobre a participação de presidenciáveis nos protestos da esquerda já ocorre desde o 1º ato. Para alguns organizadores e analistas, a esquerda deveria usar todas as suas forças nas ruas para reivindicar o impeachment do presidente, o que demandaria, portanto, a adesão presencial de todos os candidatos progressistas. Outros temem que os protestos ganhem um tom eleitoral e percam o potencial de atrair mais manifestantes.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.